Ao longo da história, milhares de espécies já caminharam pela Terra — mas nem todas resistiram ao passar do tempo. Algumas desapareceram por causas naturais, outras devido à ação humana, como a caça predatória, a destruição de habitats e as mudanças climáticas. Neste conteúdo, você vai conhecer 40 animais que já foram extintos e entender um pouco mais sobre cada um deles. Alguns eram imponentes, outros curiosos ou até mesmo adoráveis, mas todos fazem parte da rica e, infelizmente, incompleta biodiversidade do nosso planeta.
Tartaruga gigante de Galápagos
O último exemplar conhecido da tartaruga gigante de Galápagos faleceu em 2012, enquanto vivia sob cuidados em cativeiro. Na natureza, a espécie já era considerada extinta há mais de 150 anos.
Essas tartarugas podiam viver por mais de um século. Hoje, cientistas de diversas partes do mundo estudam formas de trazer a espécie de volta por meio da análise e manipulação de seu DNA.
Rinoceronte negro do oeste africano
O rinoceronte-negro do oeste africano era nativo da África e foi declarado extinto recentemente. O último exemplar da espécie foi registrado em 2011.
A principal responsável por sua extinção foi a caça predatória, que reduziu drasticamente sua população ao longo dos anos.
Limpa-folha-do-Nordeste
O limpa-folha-do-Nordeste, uma ave endêmica da Mata Atlântica, foi avistado pela última vez em 2011, ano em que foi oficialmente declarado extinto. De pequeno porte, a espécie media aproximadamente 20 centímetros de comprimento.
Foca-monge-do-caribe
A foca-monge-do-Caribe é um mamífero que costumava habitar o mar do Caribe. Esta espécie foi considerada extinta por volta do ano de 2008.
A principal causa de sua extinção foi decorrente da caça para utilização da pele e fins alimentícios.
Golfinho-do-rio-chinês
Também chamado de golfinho-lacustre-chinês, essa espécie foi declarada extinta em 2007.
Sua extinção foi resultado direto da ação humana, que causou sérios desequilíbrios em seu habitat natural. Entre os principais fatores estão a poluição dos rios, o tráfego intenso de embarcações e a caça descontrolada.
Caburé-de-Pernambuco
O caburé-de-Pernambuco foi uma pequena coruja, com aproximadamente 14 cm de comprimento, declarada extinta em 2004.
Ararinha-azul
A ararinha-azul é uma ave nativa da caatinga do Nordeste brasileiro. Declarada extinta na natureza no ano 2000, hoje ela sobrevive apenas em cativeiro, com exemplares mantidos no Brasil, Alemanha, Espanha e Qatar.
Atualmente, diversas organizações desenvolvem projetos voltados à recuperação e preservação da espécie.
Ibex-dos-Pirineus
O último exemplar do Ibex-dos-Pirineus desapareceu em 1997. Essa espécie habitava principalmente o norte da Espanha e o sul da França.
Curiosamente, o Ibex-dos-Pirineus foi o primeiro animal a ser considerado extinto duas vezes. Na década de 1980, alguns indivíduos ainda viviam em cativeiro e participaram de programas de reprodução. Apesar dos esforços, a última sobrevivente morreu em 1997, marcando o fim definitivo da espécie.
Maçarico-esquimó
O maçarico-esquimó foi uma ave que habitava as pradarias da América do Norte e os Pampas sul-americanos. Seus últimos registros datam de 1994, ano em que a espécie foi oficialmente considerada extinta.
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Tigre-de-Java
Essa espécie de tigre era nativa da Ilha de Java, na Indonésia, e foi considerada extinta por volta de 1994.
A principal causa do seu desaparecimento foi a destruição do habitat natural, principalmente devido à expansão das atividades agrícolas na região.
Tubarão-lagarto
O tubarão-lagarto foi declarado extinto em 1988, ano em que o último exemplar da espécie foi avistado.
Entre os principais fatores que levaram ao seu desaparecimento estão a poluição dos oceanos e o intenso tráfego de navios na região onde vivia e se reproduzia.
Mutum-do-Nordeste
O mutum-do-Nordeste é uma ave nativa da Mata Atlântica que desapareceu da natureza por volta da década de 1930. Apesar disso, ainda existem alguns poucos exemplares mantidos em cativeiro.
A extinção da espécie foi causada principalmente pela caça e, especialmente, pela devastação de seu habitat natural, que foi substituído por plantações de cana-de-açúcar na região.
Rato-candango
O rato-candango era uma espécie endêmica do cerrado brasileiro, encontrado na região do Planalto Central. Ele foi declarado extinto em 1960, tendo como principal causa a destruição de seu habitat natural, provocada pela construção da cidade de Brasília.
Tilacino
O tilacino, também chamado de lobo-da-Tasmânia ou tigre-da-Tasmânia, era uma espécie nativa da Austrália e da Nova Guiné.
Infelizmente, foi declarado extinto na década de 1930, principalmente devido à intensa caça predatória que dizimou a população.
Bandicoot-pés-porco
Essa espécie de marsupial, originária da Austrália, desapareceu no começo do século XX. Até hoje, a causa de sua extinção permanece um mistério.
Perereca-de-santo-andré
Este anfíbio desapareceu na década de 1920. Ele habitava o estado de São Paulo, com registros mais específicos na região de Santo André.
Até hoje, os pesquisadores não conseguiram identificar com precisão as causas da extinção da espécie.
Pombo-passageiro
O pombo-passageiro foi uma espécie de ave que desapareceu em 1914. Nativo dos Estados Unidos, ele vivia em enormes bandos, cobrindo o céu por quilômetros.
Sua extinção é considerada uma das maiores já provocadas pela ação humana, resultado direto da caça predatória.
Tigre-do-Cáspio
O tigre-do-cáspio, também chamado de tigre persa, vivia na região do Cáucaso, entre a Europa Oriental e a Ásia Ocidental.
Essa espécie foi declarada extinta por volta de 1960. No entanto, desde 2017, cientistas e ambientalistas vêm trabalhando em projetos de manipulação genética com o objetivo de trazer esse majestoso animal de volta à vida.
Lobo-de-Honshu
O lobo-de-Honshu era uma espécie de lobo de pequeno porte que vivia na ilha de Honshu, no Japão.
Ele foi declarado extinto em 1905, principalmente devido à expansão da agricultura e à caça predatória.
Quagga
O quagga foi uma subespécie de zebra que vivia na África do Sul e foi extinta no século XIX devido à intensa caça por causa de sua pele e couro.
O último exemplar conhecido morreu em 1883, no zoológico de Amsterdã.
Raposa-das-Falkland
Também chamado de warrah ou lobo-das-Malvinas, esse canídeo era uma espécie endêmica das ilhas Malvinas.
A raposa-das-Falkland foi declarada extinta no século XIX, principalmente devido à intensa caça motivada pelo valor de sua pele.
Cabra montesa
A cabra-montesa, também chamada de íbex-português, era uma espécie que vivia nas regiões montanhosas do norte de Portugal e da Espanha. Infelizmente, foi extinta no século XIX, principalmente devido à intensa caça.
Norfolk Kaka
A Norfolk Kaka era uma ave nativa das ilhas Norfolk, na Austrália, de onde recebeu seu nome. Infelizmente, a espécie foi extinta no século XIX.
Leão-do-Cabo
Essa espécie de leão, originária da África do Sul, foi extinta por volta de 1865.
Sua extinção ocorreu principalmente devido à caça frequente, tanto por esporte quanto como forma de proteger propriedades e rebanhos.
Rato-de-Fernando-de-Noronha
Essa espécie de rato era exclusiva do arquipélago de Fernando de Noronha, localizado no Nordeste do Brasil. De grande porte, esses roedores foram extintos no século XVI, sendo considerados o primeiro mamífero da fauna brasileira a desaparecer.
Mamute
Os mamutes desapareceram do planeta em decorrência da caça intensa e das mudanças climáticas. Estima-se que estejam extintos há mais de 4 mil anos.
Tigre-de-dente-de-sabre
O tigre-de-dente-de-sabre desapareceu há aproximadamente 10 mil anos, durante o Período Pleistoceno.
Essa espécie habitava as Américas, mas acabou sendo extinta devido às mudanças climáticas e à intensa caça predatória.
Arctodus
O Arctodus foi uma espécie de urso gigante que habitou as Américas do Sul e do Norte. Quando ficava em pé, podia ultrapassar os 3 metros de altura.
Estima-se que tenha sido extinto há aproximadamente 11 mil anos, principalmente devido às mudanças climáticas que ocorreram no período.
Unicórnio-da-Sibéria
O unicórnio-da-sibéria era uma espécie de rinoceronte gigante que habitava regiões entre a Europa e a Ásia.
A data exata de sua extinção ainda é incerta, mas estimativas indicam que tenha ocorrido entre 100 mil e 200 mil anos atrás.
Pesquisas sugerem que a principal causa do seu desaparecimento foi a escassez de alimentos, já que sua dieta era bastante restrita, composta apenas por gramíneas duras e secas.
Dinossauro
Os dinossauros desapareceram há mais de 66 milhões de anos, no intervalo entre o final do período Cretáceo e o início do Terciário. Eles eram répteis gigantes que dominaram a Terra por milhões de anos.
A explicação mais aceita para sua extinção é o impacto de um grande meteoro, que teria causado mudanças drásticas no clima e no ambiente do planeta.
O termo “animais extintos” também pode se referir àqueles que já não existem mais em seu habitat natural, mas ainda sobrevivem em cativeiro.
Por isso, diversos projetos ao redor do mundo buscam a reprodução desses animais, com o objetivo de preservar e, quem sabe, reintroduzir essas espécies na natureza.
Além disso, iniciativas de engenharia genética vêm ganhando espaço, com foco na clonagem de espécies extintas — um processo conhecido como “desextinção”.