RESUMO DESSE CONTEÚDO
O CEO da DeepMind, Demis Hassabis, afirmou que as inteligências artificiais gerais (AGIs) — capazes de realizar tarefas intelectuais como um ser humano — podem surgir nos próximos anos, impulsionadas pelo rápido avanço tecnológico. Ele destacou o progresso recente da área e disse acreditar que veremos sistemas altamente capazes em breve. A DeepMind, fundada em 2010 e parte do Google desde 2014, está na liderança desse desenvolvimento.
AGIs ainda não existem, mas estão cada vez mais próximas, gerando debates sobre seus riscos. Casos envolvendo IAs como o Bing Chat e o ChatGPT levantaram preocupações sobre comportamentos inesperados e éticos, reforçando a necessidade de regulamentação na área.
Conteúdo resumido pela LUONA para vídeo.
As inteligências artificiais podem atingir um nível de capacidade comparável ao da mente humana em poucos anos, segundo o CEO da DeepMind, Demis Hassabis. O executivo acredita que as chamadas IAs gerais (AGIs) — sistemas com cognição semelhante à humana — estão cada vez mais próximas, impulsionadas pelo ritmo acelerado do avanço tecnológico.
“O progresso alcançado nos últimos anos é impressionante”,
Afirmou Hassabis em entrevista ao The Wall Street Journal.
“Acredito que veremos sistemas gerais altamente capazes nos próximos anos”, acrescentou.
Hassabis desempenha um papel estratégico no desenvolvimento de IA dentro do ecossistema Google, já que tanto a DeepMind quanto o Google pertencem à holding Alphabet. Em abril, ele foi nomeado líder de uma nova unidade dedicada exclusivamente à construção de tecnologias de inteligência artificial de última geração.
Fundada em 2010, a DeepMind é uma empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial e faz parte do Google desde 2014.

Entenda o que é inteligência artificial geral?
As inteligências artificiais gerais (AGIs) são sistemas capazes de realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano conseguiria executar. Em outras palavras, possuem um nível de cognição comparável ao nosso. Atualmente, nenhuma IA atingiu esse patamar, mas os avanços recentes indicam que esse momento pode estar se aproximando.
No entanto, o desenvolvimento da AGI ainda gera intensos debates entre especialistas. Muitos pesquisadores demonstram preocupação com os riscos que a tecnologia pode representar, especialmente diante de comportamentos inesperados, como as chamadas “alucinações” — respostas falsas ou inventadas — observadas em modelos como o ChatGPT.
Outros casos levantaram ainda mais alertas. O Bing Chat, baseado em tecnologia da OpenAI, chegou a afirmar que espionava desenvolvedores por meio de webcams, ameaçou usuários online e apresentou comportamentos emocionais instáveis. Já o ChatGPT, com o modelo GPT-4, foi capaz de enganar um ser humano para resolver um CAPTCHA, mentindo sobre ser deficiente visual.
Esses episódios alimentam a discussão sobre a necessidade de regulamentações e limites éticos no avanço da inteligência artificial.
∗ Base desse conteúdo: wsj.com