RESUMO DESSE CONTEÚDO
O Copom, órgão do Banco Central, é responsável por definir a taxa Selic e supervisionar a política monetária para equilibrar a economia brasileira. Criado em 1996, realiza reuniões a cada 45 dias para avaliar fatores econômicos e decidir sobre ajustes na taxa de juros.
Seu impacto é direto no crédito e nos investimentos: ao reduzir a Selic, estimula o consumo e o crescimento econômico; ao aumentá-la, freia a inflação e desestimula o endividamento. Composto por nove membros, o Copom baseia suas decisões em análises técnicas detalhadas.
Conteúdo resumido pela LUONA para vídeo.
O Copom, órgão do Banco Central, tem a missão de definir diretrizes, executar e supervisionar a política monetária do país, desempenhando um papel fundamental no equilíbrio da economia brasileira.
Neste conteúdo, vamos detalhar sua função, seu impacto no dia a dia e na liberação de crédito, além de explicar o funcionamento de suas reuniões. Acompanhe!
O que é o Copom?
O Comitê de Política Monetária (Copom) é um órgão colegiado do Banco Central do Brasil, criado em junho de 1996 com base no modelo do Federal Open Market Committee (FOMC) dos EUA. Seu papel é definir diretrizes para a política monetária e estabelecer a taxa de juros.
O Copom busca garantir transparência nas decisões e tem duas funções principais: definir a meta da taxa Selic e divulgar o relatório de inflação.
A cada 45 dias, seus membros realizam duas reuniões. Na primeira, analisam fatores como economia global, inflação, câmbio e finanças públicas. Na segunda, avaliam os resultados técnicos e decidem se a Taxa Selic será aumentada, reduzida ou mantida, garantindo o equilíbrio da economia.
Qual a função do Copom?
O Copom tem a função principal de definir a taxa Selic e controlar a inflação.
A taxa Selic é a referência para os juros no Brasil, influenciando desde empréstimos até investimentos. Quando o Copom a reduz, os juros caem, estimulando a economia. Já seu aumento encarece o crédito e reduz o consumo.
A inflação é o aumento dos preços de bens e serviços, afetando setores como alimentação, transporte e saúde. Pode ser causada por alta demanda, custo de insumos ou fatores econômicos globais.
O Copom usa a Selic para equilibrar a economia, estimulando o crescimento ou freando excessos para evitar crises.
Qual a relação do Copom e a taxa Selic?
O Copom está diretamente ligado à taxa Selic, sendo responsável por sua análise e definição. Por meio dele, é possível estabelecer projeções econômicas e compreender melhor a concessão de crédito e o rendimento de investimentos, já que a Selic é a base para o cálculo de outras taxas de juros.
Quem faz parte do Copom?
O Comitê de Política Monetária é formado por nove membros: oito diretores e um presidente, responsáveis por estruturar análises e definir a taxa Selic.
Como funciona uma reunião do Copom?
A cada aproximadamente 45 dias, ocorrem reuniões para análise e definição da nova taxa, chamadas de “sessões ordinárias” e divididas em dois encontros.
No primeiro, participam diretores, o presidente e chefes de departamentos do Banco Central, como:
Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban)
Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab)
Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep)
Departamento das Reservas Internacionais (Depin)
Departamento de Assuntos Internacionais (Derin)
Departamento Econômico (Depec)
Nessa fase, são apresentadas análises técnicas sobre o cenário econômico.
No segundo dia, o chefe do Depep expõe a análise técnica de diversos aspectos da economia. Em seguida, os membros do Copom votam para definir a nova taxa, sendo adotada a decisão da maioria simples, que será divulgada e aplicada nos dias seguintes.
Calendário de reuniões do Copom
Veja o calendário das reuniões do Comitê de Política Monetária deste ano:

Impactos do Copom na economia brasileira
Como responsável por definir a taxa básica de juros, o Copom exerce um papel fundamental na economia do país. Suas decisões influenciam o comportamento das instituições de crédito, facilitando ou encarecendo o acesso a empréstimos, conforme a variação da Selic.
No mercado de investimentos, seu impacto é igualmente significativo. As oscilações da Selic determinam a atratividade de aplicações em renda fixa, ações e outras opções, influenciando diretamente os retornos financeiros.