RESUMO DESSE CONTEÚDO
Entre janeiro e setembro de 2025, foram emplacadas 1,6 milhão de motos no Brasil, registrando crescimento de 14,4% em relação ao ano passado, segundo a Fenabrave. O aumento é impulsionado pelo baixo custo de aquisição, manutenção e combustível, além do uso crescente de consórcios, que representam mais de 30% das vendas e não são afetados pelos juros altos.
A entidade projeta um recorde histórico de 2,15 milhões de unidades vendidas em 2025. O segmento de motos elétricas também cresce, com 6.704 unidades emplacadas até setembro (alta de 27,2%), impulsionado pelo uso em aplicativos de delivery que incentivam veículos mais sustentáveis.
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Entre janeiro e setembro de 2025, foram emplacadas 1,6 milhão de motocicletas no Brasil, segundo dados da Fenabrave, associação que representa os distribuidores de veículos. O volume representa alta de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o diretor executivo da Fenabrave, Marcelo Franciulli, a demanda segue forte graças ao baixo custo de aquisição, manutenção e consumo de combustível, fatores que tornam a moto uma solução atrativa de mobilidade individual.
Projeção de recorde histórico
Com os bons resultados, a Fenabrave revisou sua projeção para 2025. Agora, a expectativa é de um crescimento de 15% nas vendas, totalizando cerca de 2,15 milhões de unidades emplacadas até o fim do ano.
Se confirmado, esse será o maior resultado anual da história do setor de duas rodas. Na previsão anterior, divulgada em julho, a entidade projetava alta de 10%, chegando a 2,06 milhões de unidades.
Consórcio impulsiona vendas
Mesmo com a taxa básica de juros em 15%, o segmento segue em expansão graças ao consórcio, modalidade que já responde por mais de 30% das vendas de motos no país. “O consórcio não sofre impacto direto dos juros altos e garante previsibilidade ao comprador”, explicou Arcelio Junior, presidente da Fenabrave.
Motos elétricas em alta
O segmento de motos elétricas também mostra crescimento. Até setembro, 6.704 unidades foram emplacadas, uma alta de 27,2% sobre o ano anterior.
Apesar do volume ainda pequeno frente ao mercado total, o movimento reflete o avanço do uso das elétricas em aplicativos de delivery, como iFood e 99, que oferecem incentivos para reduzir o impacto ambiental de suas operações.