As inscrições para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) 2025 terminou nesta sexta-feira (7) às 23h59. O programa possibilita o financiamento de cursos em instituições privadas de Ensino Superior, com juros que podem chegar a zero.
Neste ano, serão disponibilizadas mais de 112 mil vagas, divididas em dois processos seletivos: um para o primeiro semestre e outro para o segundo semestre de 2025. Além da modalidade tradicional, os candidatos também podem optar pelo Fies Social, que destina metade das vagas para o financiamento integral do curso, cobrindo até 100% dos encargos educacionais.
Mas como saber qual modalidade é a ideal para você? Qualquer estudante pode se inscrever no Fies Social?
Fies e Fies Social
Ambos os programas requerem que o candidato tenha realizado alguma edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) a partir de 2010, alcançado uma média mínima de 450 pontos e obtido nota superior a zero na redação.
A distinção do Fies Social está em dois critérios:
- Para ser elegível, a renda familiar per capita deve ser de até meio salário mínimo, enquanto no modelo convencional o limite é de três salários mínimos.
- No programa social, é obrigatório estar registrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Benefícios do Fies Social
A principal vantagem dessa modalidade é a ampliação das oportunidades de financiamento para estudantes de baixa renda. O programa oferece taxas de juros reduzidas e pode até cobrir integralmente os custos dos candidatos que atendem aos critérios estabelecidos, financiando 100% das mensalidades. No entanto, é importante ficar atento ao limite máximo de financiamento por semestre. Para cursos de Medicina, o teto é de R$ 60 mil por semestre, o que equivale a R$ 10 mil por mês. Para os demais cursos, o valor máximo semestral é de R$ 42.983,70.
Outra facilidade oferecida é o período de carência, que permite ao estudante iniciar o pagamento do financiamento somente após a conclusão do curso. No caso do Fies Social, esse prazo é de 18 meses, proporcionando um tempo para que o beneficiário se estabilize financeiramente antes de começar a quitar as parcelas.
Além disso, o prazo para pagamento da dívida também é estendido. O estudante tem até três vezes o tempo de duração do curso para quitar o financiamento, garantindo mais flexibilidade no reembolso.