Com o aumento das temperaturas e a busca por maior conforto, o ar-condicionado se tornou um item essencial em muitos lares e empresas. No entanto, seu alto consumo de energia e impacto ambiental geram preocupações. Para contornar esses desafios, várias empresas estão investindo em soluções inovadoras que prometem reduzir o consumo de energia e aumentar a sustentabilidade, sem comprometer a eficiência no resfriamento. De sistemas que utilizam o subsolo a alternativas como tetos radiantes, conheça as novas tecnologias que podem tornar os tradicionais aparelhos de ar-condicionado obsoletos.
Teto radiante
Uma tecnologia que surge como alternativa ao ar-condicionado é o teto radiante, que utiliza placas com tubos por onde circula água em temperatura baixa.
Esse sistema tem a capacidade de tanto resfriar quanto aquecer os ambientes. Ele se baseia na radiação térmica para distribuir o calor ou o frio de forma homogênea por todo o espaço.
A principal vantagem do teto radiante é a economia de energia, já que, por não movimentar o ar, o consumo de eletricidade é reduzido.
Além disso, destaca-se pelo design discreto, funcionamento silencioso, baixa necessidade de manutenção e a praticidade de instalação em prédios.
Tecnologia da Caeli Energie: Caeli One
A startup francesa Caeli Energie trouxe uma inovação interessante no mercado de climatização. Seu aparelho consome até cinco vezes menos energia do que os modelos de ar-condicionado convencionais. Para se ter uma ideia, os modelos inverter, que já são conhecidos por sua economia de até 40%, são superados por essa nova tecnologia.
A grande novidade está no sistema de resfriamento adiabático, que utiliza evaporação da água e resfriamento do ponto de orvalho. Com isso, o uso de gás refrigerante e unidades externas de condensação já não são mais necessários.
Além disso, a empresa destaca o baixo impacto ambiental do produto, que emite 80% menos carbono quando comparado aos aparelhos tradicionais, devido ao design oval eficiente. O equipamento tem 2,5 metros de altura e é capaz de refrigerar áreas de 20 a 40 metros quadrados.
Apesar de seu consumo de energia reduzido e potência de 2 kW, o preço do modelo varia entre € 2.500 e € 3.000 (aproximadamente R$ 15.614 a R$ 18.736). O maior benefício, portanto, está na economia de energia a longo prazo.
Resfriamento elastocalórico
O sistema de resfriamento elastocalórico surge como uma alternativa promissora aos tradicionais aparelhos de ar-condicionado, oferecendo uma eficiência 48% superior, de acordo com os pesquisadores. Criado por uma equipe da Universidade de Hong Kong, esse dispositivo opera de maneira bem distinta dos modelos convencionais.
Assim como o projeto da Caeli Energy, o protótipo elimina a necessidade de gases refrigerantes, que são prejudiciais ao meio ambiente.
Seu funcionamento envolve três ligas com diferentes temperaturas de transição de fase, permitindo o controle de temperatura nas condições fria, intermediária e quente. Essas ligas alteram a temperatura conforme a demanda, utilizando força mecânica.
De acordo com um estudo publicado na Nature Energy, os criadores dessa tecnologia destacam que ela tem o potencial de aprimorar o desempenho de baterias em veículos elétricos.
Ar do subsolo
O sistema de resfriamento elastocalórico surge como uma alternativa promissora aos tradicionais aparelhos de ar-condicionado, oferecendo uma eficiência 48% superior, de acordo com os pesquisadores. Criado por uma equipe da Universidade de Hong Kong, esse dispositivo opera de maneira bem distinta dos modelos convencionais.
Assim como o projeto da Caeli Energy, o protótipo elimina a necessidade de gases refrigerantes, que são prejudiciais ao meio ambiente.
Seu funcionamento envolve três ligas com diferentes temperaturas de transição de fase, permitindo o controle de temperatura nas condições fria, intermediária e quente. Essas ligas alteram a temperatura conforme a demanda, utilizando força mecânica.
De acordo com um estudo publicado na Nature Energy, os criadores dessa tecnologia destacam que ela tem o potencial de aprimorar o desempenho de baterias em veículos elétricos.
