A Meta expandirá o uso de uma ferramenta de reconhecimento facial para identificar anúncios fraudulentos com imagens de celebridades no Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul. A tecnologia, anunciada em outubro, já foi testada em outros países e permitirá que mais celebridades optem por ativá-la. Esses anúncios falsos são comuns nas redes sociais e visam enganar usuários para que compartilhem dados pessoais e enviem dinheiro.

A nova função, ao ser ativada, analisará a foto de perfil do usuário e comparará com imagens usadas em anúncios suspeitos. Caso seja identificado uso indevido, esses anúncios serão automaticamente bloqueados.
De acordo com David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta, personalidades do Reino Unido e da UE começarão a receber notificações nas próximas semanas para ativar essa proteção contra fraudes conhecidas como “celeb-bait”.
“Acreditamos que esta ferramenta nos ajudará a identificar o uso incorreto de imagens de figuras públicas, mesmo que o anúncio utilize inteligência artificial generativa”, disse Agranovich.
A Meta anunciou a integração do reconhecimento facial em suas ferramentas de recuperação de contas. Usuários poderão verificar sua identidade por meio de um breve vídeo caso tenham suas contas bloqueadas. A empresa garante que os dados faciais serão usados apenas para essa verificação e eliminados depois, em conformidade com as regulamentações europeias. Após suspender o reconhecimento facial em 2021 por questões de privacidade, a Meta retomou a tecnologia no ano passado para combater fraudes em anúncios.